sábado, 21 de novembro de 2009

Simbolização e Linguagem

Boa tarde!

Hoje gostaria de falar sobre o que nos diferencia dos demais seres da Terra. A capacidade de simbolização.

Sabe-se que foi somente há menos de quatrocentos mil anos, que surgiu o Homo sapiens, e assim como os outros sapiens e também o Homo erectus, este humano moderno emigrou para diversas regiões do globo terrestre, e foi através destas separações populacionais, das mudanças climáticas e de relevo, que por meio de adaptações, se deram as diferenças raciais que hoje conhecemos (GUERRIERO, 2001).

Ao longo de todo esse tempo de evolução, se aceita hoje que a sobrevivência da espécie foi possível graças a uma habilidade em especial: A simbolização. E através desta, possibilitada pelo trabalho e pelo uso de ferramentas, que o Homo sapiens elaborou e aprimorou a linguagem, a qual a princípio era natural (choro, grunhidos, gemidos) e, posteriormente tornou-se cultural, decorrente das relações sociais, do trabalho e isso foi essencial para a evolução humana, assim como Guerriero (2001, p.24) apresenta:

"Não fosse esta extraordinária capacidade de articulação e fabricação de símbolos, provavelmente não teríamos sobrevivido, e se o tivéssemos conseguido, não teríamos diferenças tão marcantes frente a nossos parentes mais próximos. Em outras palavras, não estaríamos aqui contando essa história."

E com isto, dominamos o planeta, e colocamos a natureza sob o nosso domínio, e esta capacidade de simbolização, nos possibilitou então, a abstração, ou seja, pensar naquilo que não está presente; e assim nos deu uma chance de superar algumas limitações impostas pela natureza, àquelas limitações próprias dos animais e que, graças à apropriação da natureza e construção da cultura, o Homo sapiens teve condições de superar e humanizar-se.

Este é um trecho da minha monografia da graduação, mas gostaria de salientar que junto do processo de simbolização o homem também passou a sentir a angústia do 'estar sozinho', o medo do deixar de existir, passando a criar então a figura de entidades metafísicas que olhariam por eles e por suas almas 'imortais'. E este foi o início do pensamento mítico, que pretendo abordar em um próximo post.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Esmalte da Semana - Trindade, da Dote.

Pra quem não conhece, a Dote é uma marca de esmaltes creuza que são facilmente encontrados nas prateleiras das lojas Sumirê.

Segue o review:


A cor é um coral escuro, com um fundinho bem leve de rosa, lembra o Watermelon da Essie, só que é um pouco mais avermelhado.

Ele é bem fluido, tive que passar três camadas para conseguir a cor em sua totalidade, mas mesmo assim ele ainda mostra a meia-lua da unha (vulgo parte branquinha). Uma pena que a foto não consiga mostrar como a cor realmente é, vibrante e totalmente cara de verão.



A câmera não ajuda, mas a cor é quase fluor, na luz natural fica beeeem viva. Tenho recebido várias perguntas de 'que esmalte é esse?' no trabalho e lugares que frequento.

A cobertura é ótima e embora a secagem não seja tão rápida quando eu gostaria que fosse, a durabilidade é ótima. Estou com ele desde terça-feira e nenhuma lasquinha!

Estou usando: Base Preparadora da Cor - Colorama x 1, Trindade - Dote x 3, Cobertura Roxinha - Colorama x 1.

E o melhor... É baratíssimo! :D

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cantada de Pedreiro



Que mulher nunca levou uma cantada de pedreiro daquelas bem deprimentes, que levante a mão!

Fico pensando... Por que essas criaturas pensam que tem o direito de dizer o que pensam para uma pessoa estranha? Muitas vezes é uma grosseria sem tamanho, que me faz querer voltar atrás e xingar até a quinta geração da criatura. Mas aí a gente finge que não escutou, passa pelo local de cabeça baixa e oprimida pela situação, pois se retrucar só vai ouvir mais besteiras.

Ainda há quem diga: 'Ah, mas tem mulher que gosta/ Tem mulher que se veste pra chamar atenção!'. Posso dizer com certeza que não me visto para chamar atenção.

Nem tenho um vestido rosa choque.

As vezes a forma que o sujeito diz, amedronta. Muitas vezes enojam ou envergonham. O pior de tudo, é que nem sempre os 'pedreiros' estão nas obras... Cruzam conosco na rua, no trabalho, no trânsito, nos barzinhos... E ainda há justificativas! Sempre há!

Sempre são de galanteadores infalíveis, pseudo-conhecedores do universo das mulheres, conquistadores inatos... Que simplesmente retrucam: As mulheres gostam! Faz bem pro ego delas!

O que não faz sentido é ter que ouvir asneira, andar de cabeça baixa e mudar de calçada para evitar esse tipo de constrangimento numa sociedade 'civilizada', só porque um macho cheio de testosterona não se aguenta nas calças e quer gritar isso pra todo mundo ouvir.

Santa paciência.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Transferência no Processo Psicanalítico


Boa noite! Hoje será uma postagem dedicada, me pediram para dar uma breve pincelada sobre o que é o conceito de transferência na clínica psicanalítica.

A dita 'transferência', ocorre quando literalmente o sujeito 'transfere' para outro, um sentimento que a príncipio pertence a outra pessoa. No processo psicanalítico, o analisando transfere para o analista os sentimentos vividos (ou não) de uma relação do passado.

Neste caso, Freud cita que a transferência pode ser negativa ou positiva. Positiva, quando o paciente nutre pelo psicanalista sentimentos amigáveis e conscientes, que algumas vezes possuem raízes eróticas inconscientes. Já a transferência negativa se destaca como a agressividade e desconfiança em relação ao analista.

Para Freud (1912) a transferência sobre a pessoa do analista só representa o papel de resistência quando é uma transferência negativa, ou quando é uma transferência positiva composta de elementos eróticos recalcados.

Mas o fenômeno da transferência não é uma variável presente apenas na relação de análise, ele está presente em todas as relações, sejam elas profissionais, amorosas, etc...

Fato é, a transferência é o marco que inicia o sujeito no processo de análise, a disposição de 'escutar' do analista e de ser 'escutado' do analisado.


That's all.


Fico por aqui hoje. =]

sábado, 7 de novembro de 2009

First One!

Ahá, primeira postagem.

Como agora estou sem criatividade e acordo cedo pra estudar, vou inaugurar com um simplório:

Hello!!

E aproveitando o espacinho! Marcelo, te amo muito... Faz um banner pra mim?